ZELIA DUNCAN


Zélia Duncan (Niterói, 28 de outubro de 1964) é uma cantora e compositora brasileira.


Começou a cantar profissionalmente no início dos anos 80, e sua estréia como solista aconteceu em 1987 no Botanic, no Rio, quando ainda adotava o nome artístico “Zélia Cristina”.


Em 1990 lançou pela Eldorado o LP “Outra Luz”, mas, insatisfeita, passou um semestre nos Emirados Árabes, cantando em um hotel.

Voltou em 1992 e gravou uma faixa no songbook de Dorival Caymmi produzido pela editora Lumiar.


Mudou o nome para Duncan (nome de solteira da mãe) e passou a ser incluída numa nova safra de cantoras que surgiu na década de 90, ao lado de Adriana Calcanhoto, Cássia Eller e Marisa Monte.


E 1994 saiu o álbum “Zélia Duncan”, incluindo o hit “Catedral” (versão do sucesso da cantora alemã Tanita Tikaram), que jogou os holofotes sobre a violonista, compositora e cantora de voz grave.Em 1997 gravou “Intimidade”, que a levou para uma temporada no Japão e Europa.


No ano seguinte, é a vez de “Acesso”, produzido por Christiaan Oyens, com maior teor folk e pop e com participações de Jacques Morelenbaum e do grupo Uakti.


Em 2004, Zélia lança “Eu me transformo em outras”. Baseado no show homônimo, o disco traz interpretações da cantora que deixam de lado a marca pop que a consagrou para experimentar os caminhos do samba.


O álbum seguinte foi “Pré Pós Tudo Bossa Band”, lançado em 2005 pela Duncan Discos. A canção título, que abre o CD, é um composição de Zélia com Lenine.


Além disso, o trabalho também traz parceria com Mart’nália, Moska, Pedro Luís, Beto Villares e Christiaan Oyens.


Em 2006, a cantora se uniu aos irmãos Serginho e Arnaldo Baptista e o baterista Dinho e saiu em turnê internacional na badalada volta dos Mutantes, substituindo os vocais que um dia foram de Rita Lee.


O sucesso das apresentações na Europa foi tão grande, que Zélia foi convidada a integrar oficialmente a banda.