
Arnaldo Antunes "faz música, poesia, vídeo, performances, shows e intervenções em outros meios desde 1980" Autor das letras de («H2omem», «Eu Ninguém» e «Seja Como For)
Arnaldo Antunes nasceu, em 1960, em São Paulo (Brasil).
De 1982 a 1992, Integrou o grupo de rock Titãs, um dos percursores do rock brasileiro, tendo inclusivé colaborado em concertos com os Xutos & Pontapés.
Em 1993 iniciou a sua carreira a solo com o álbum «Nome».
Mais de 150 das suas composições foram interpretadas por artistas brasileiros, entre os quais se destaca: Gal Costa («Cabelo»), Jorge Benjor («Cabelo»), Marisa Monte («Beija Eu», «Alta Noite», «Volte Para o Seu Lar», «Comida», «Bem Leve», «Eu Não Sou da Sua Rua», «De Mais Ninguém»); Gilberto Gil e Caetano Veloso («As coisas» - tema incluído no espectáculo "Afinidades" que reuniu Sérgio Godinho e os Clã), Gilberto Gil («A Ciência em Si»), Maria Bethânia («Lua Vermelha», «Alegria»), Barão Vermelho («Quem Me Olha só», «Lente», «Não Me Acabo»), Carlinhos Brown («Amores Cinzas», «Busy Man»), Ney Matogrosso («Comida»), Sandra de Sá («Tempo»), Adriana Calcanhotto («Estrelas») e Rita Lee («O Que Você Quer»).
Arnaldo Antunes participou em diversas mostras de poesia visual, publicou cinco livros, editou revistas de poesia e têm poemas incluídos em diversas antologias brasileiras e internacionais, nomeadamente em «Festa da Língua Portuguesa 2 - Vozes Poéticas da Lusofonia», iniciativa da Câmara Municipal de Sintra e do Instituto Camões (1999).
«Ninguém» (BMG Brasil, 1995)
«O Silêncio» (BMG Brasil, 1996)
«Um Som» (BMG Brasil, 1998)
«Paradeiro» (BMG Brasil, 2001)
«Saiba» (Rosa Celeste, 2004)
Titãs«Titãs» (WEA Brasil, 1983)
«Televisão» (WEA Brasil, 1985)
«Cabeça Dinossauro» (WEA Brasil, 1986)
«Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas» (WEA Brasil, 1987)
«Go Bak - Ao Vivo em Montreux» (WEA Brasil,1988)
«Õ Blésq Blom» (WEA Brasil, 1989)
Arnaldo Antunes tem composições em parceria com: Alice Ruiz, Arrigo Barnabé, Arto Lindsay, Carlinhos Brown, Cazuza, Edgard Scandurra, Gilberto Gil, João Donato, Jorge Benjor, Lenine, Marina Lima, Marisa Monte, Paulo Leminski, Péricles Cavalcanti, Roberto Frejat, Roberto de Carvalho e Titãs, entre outros.
"conhecemo-lo sobretudo do trabalho que desenvolveu a solo e das suas colaborações com múltiplos artistas como a Marisa Monte ou o Carlinhos Brown, mais do que do seu trabalho com os Titãs.
Os seus textos resultam como uma espécie de poesia concreta que muito nos agrada, e há muito que queríamos colaborar com ele.
" (Manuela Azevedo em Sons / Público)COLABORAÇÕES
Alguns projectos e participações especiais
Declamação de um excerto do romance
Alguns projectos e participações especiais
Declamação de um excerto do romance
«O Primo Basílio», de Eça de Queiroz, no tema
«Amor I Love You» incluído no CD «Memórias,
Crónicas e Declarações de Amor» de Marisa Monte (2000)
«Sem Você» (de Arnaldo Antunes, Arto Lindsay e Davi Moraes) no CD «Onda Sonora - Red Hot + Lisbon» (1998)
«Abraço» (co-escrito com o brasileiro-croata Suba) incluído na compilação «Free Zone - The Radio is Taching my Goldfish Ju-Jitsu» (1998)
«O Pulso» no CD «Titâs Acústico» dos Titâs (1997)
«Batom no Dente» do CD «Barulhinho Bom» de Marisa Monte (1996)
"O Arnaldo é um poeta, é um escritor e um músico que nós admiramos já há muito tempo.
Foi, justamente por admirá-lo muito que, na altura em que estávamos a construir o material para o álbum, pensávamos que era bestial se tivéssemos uma letra dele.
Como chegou entretanto, à EMI, o Paulo Junqueira, vindo do Brasil, achámos que podia ser a pessoa indicada para nos dizer se era possível ou não sonhar uma coisa destas.
Ele não só achou que era possível, como disse que conhecia muito bem o Arnaldo, que ficássemos sossegados que lhe ia enviar o material e que se a resposta fosse boa ele dava, se fosse má também a dava.
Nós gostamos das coisas assim, em pratos limpos.
O Arnaldo gostou muito dos trabalhos, mesmo muito, e, uma semana depois de ter recebido os discos mandou por fax três letras, onde dizia: Trabalhem, que é a maneira mais rápida de se fazerem as coisas. Fico à espera da canção.
O Arnaldo gostou muito dos trabalhos, mesmo muito, e, uma semana depois de ter recebido os discos mandou por fax três letras, onde dizia: Trabalhem, que é a maneira mais rápida de se fazerem as coisas. Fico à espera da canção.
Entretanto nasceu o H2Omem. Foi mais ou menos rápido, o processo de composição, mas foi difícil, de início, escolher a letra, porque as três eram óptimas, eram letras bestiais.
Assim que fizemos o H2Omem, abrimos agenda em Abril, estreámo-lo logo, foi um sucesso, e depois gravámos e mandámos para o Arnaldo, que gostou muito da gravação.
Por coincidência, tivemos oportunidade de ir a São Paulo, em Julho de 99. Como é a cidade do Arnaldo convidámo-lo a ir assistir a um dos concertos e ele ainda gostou mais de ouvir a música em palco.
Depois passámos um dia inteiro em casa dele, a ouvir música brasileira, a conversar, a comer sushi... bebemos as garrafas de vinho todas que ele tinha... (risos)
Artisticamente encontrámos alguns traços comuns com o Arnaldo que é um tipo que trabalha muitíssimo bem, muito responsável, sempre interessado, muito simples, muito humilde... Também descobrimos que é um poeta muito amado em São Paulo.
Artisticamente encontrámos alguns traços comuns com o Arnaldo que é um tipo que trabalha muitíssimo bem, muito responsável, sempre interessado, muito simples, muito humilde... Também descobrimos que é um poeta muito amado em São Paulo.
Nos dois concertos que demos, sempre que apresentávamos a música e dizíamos que tinha letra de Arnaldo Antunes, a ovação era magistral.
Entretanto, temos estado em contacto com o Arnaldo constantemente. Ele esteve cá no fim de Junho, a tocar no Palácio.
Entretanto, temos estado em contacto com o Arnaldo constantemente. Ele esteve cá no fim de Junho, a tocar no Palácio.
Não conseguimos ver o concerto porque estávamos a tocar nesse dia, mas, durante o fim de semana encontrámo-nos com ele e com a família, fomos almoçar e depois fomos para a sala de ensaios, em Vila do Conde."
VEJA LETRAS CIFRADAS DE ARNALDO ANTUNES